Cidinei
Cidinei tinha orgulho da profissão. Era vigilante noturno. Depois que o escritório se esvaziava, se sentia o dono do pedaço.
De arma em punho, ficava de frente para o espelho simulando grandes ações contra supostos invasores. Mirava a própria cabeça no reflexo do outro lado e "pou, pou, pou!", fazia com a boca.
Certo dia, Zulmira, a copeira, se atrasou com os afazeres e ficou até mais tarde trabalhando, sem que o vigilante notasse. Cidinei, que pensava estar sozinho, colocou o espelho na posição e começou sua exibição privada.
"Pou! Pou! Tá! Tá! Pou!". Zulmira foi ver o que estava acontecendo.
Cidinei ficou pálido quando viu Zulmira entrar na sala. Sua primeira reação foi apontar-lhe a arma e mandar que encostasse na parede. Ambos tremiam. Desceu os olhos pelo corpo dela e, pela primeira vez, reparou na beleza de suas pernas sob o uniforme branco. Olhou demoradamente para seus quadris perfeitos. Percebeu os rígidos seios volumosos por debaixo da blusa. Sentiu um misto de medo e tesão. A copeira, imóvel, não conseguia emitir palavra.
Mandou que ela se virasse e apoiasse as mãos na mesa mais próxima. Aproximou-se e meteu-lhe o revólver na têmpora direita. Mandou que ficasse quieta. Subiu sua saia, afastou a calcinha de lado e a comeu violentamente.
Zulmira gemia e gritava. De prazer.
* * *
Depois de um mês estavam casados. Cidinei chegava em casa pela manhã e acordava a esposa com o pau duro, castigando-lhe a buceta. Cuspia na entrada da gruta e dava duas estocadas firmes, até que o pau se alojasse por completo. Era sua maneira de dizer bom dia. Todos os dias.
Terminada a foda, era hora da mulher se arrumar para o trabalho. Cidinei ia dormir.
* * *
Com febre por causa de uma gripe, Zulmira pediu autorização para ir mais cedo para casa. Não encontrando Cidinei, resolveu procurar a vizinha, que morava na casa da frente. Dona Helena era dona dos quatro imóveis no mesmo terreno, incluindo a edícula onde morava o recente casal.
Zulmira aproximou-se da janela, fez meia volta, foi até seu quarto, colocou um banco próximo ao armário e pegou um saco de lixo que ficava guardado sobre o móvel. Abriu o saco, retirou algo de dentro e retornou à janela de dona Helena.
O tiro atingiu as costas de Cidinei e abriu em seu peito um rombo do tamanho de uma bola de futebol. Calibre 12.
Cidinei nunca mais colocaria uma arma na têmpora de outra mulher. Zulmira era ciumenta demais.
De arma em punho, ficava de frente para o espelho simulando grandes ações contra supostos invasores. Mirava a própria cabeça no reflexo do outro lado e "pou, pou, pou!", fazia com a boca.
Certo dia, Zulmira, a copeira, se atrasou com os afazeres e ficou até mais tarde trabalhando, sem que o vigilante notasse. Cidinei, que pensava estar sozinho, colocou o espelho na posição e começou sua exibição privada.
"Pou! Pou! Tá! Tá! Pou!". Zulmira foi ver o que estava acontecendo.
Cidinei ficou pálido quando viu Zulmira entrar na sala. Sua primeira reação foi apontar-lhe a arma e mandar que encostasse na parede. Ambos tremiam. Desceu os olhos pelo corpo dela e, pela primeira vez, reparou na beleza de suas pernas sob o uniforme branco. Olhou demoradamente para seus quadris perfeitos. Percebeu os rígidos seios volumosos por debaixo da blusa. Sentiu um misto de medo e tesão. A copeira, imóvel, não conseguia emitir palavra.
Mandou que ela se virasse e apoiasse as mãos na mesa mais próxima. Aproximou-se e meteu-lhe o revólver na têmpora direita. Mandou que ficasse quieta. Subiu sua saia, afastou a calcinha de lado e a comeu violentamente.
Zulmira gemia e gritava. De prazer.
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Depois de um mês estavam casados. Cidinei chegava em casa pela manhã e acordava a esposa com o pau duro, castigando-lhe a buceta. Cuspia na entrada da gruta e dava duas estocadas firmes, até que o pau se alojasse por completo. Era sua maneira de dizer bom dia. Todos os dias.
Terminada a foda, era hora da mulher se arrumar para o trabalho. Cidinei ia dormir.
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Com febre por causa de uma gripe, Zulmira pediu autorização para ir mais cedo para casa. Não encontrando Cidinei, resolveu procurar a vizinha, que morava na casa da frente. Dona Helena era dona dos quatro imóveis no mesmo terreno, incluindo a edícula onde morava o recente casal.
Zulmira aproximou-se da janela, fez meia volta, foi até seu quarto, colocou um banco próximo ao armário e pegou um saco de lixo que ficava guardado sobre o móvel. Abriu o saco, retirou algo de dentro e retornou à janela de dona Helena.
O tiro atingiu as costas de Cidinei e abriu em seu peito um rombo do tamanho de uma bola de futebol. Calibre 12.
Cidinei nunca mais colocaria uma arma na têmpora de outra mulher. Zulmira era ciumenta demais.