jair beirola

6.3.05

Darwin reloaded

Carne nova atiça qualquer marmanjo. Vinte e três anos tem a Flávia, mesticinha meu número, habitante de Jundiaí, SP.

Dona de uma xoxota quente como eu não conhecia, confundiu uma linguada padrão Jair Beirola com "esse cara caprichou tanto que está apaixonado". Engano comum. Aí a cagada se repete: mulher com o fogo controlado e a cabeça fantasiando uma paixão faz merda. Resolveu que era hora de eu conhecer seus pais, num grande almoço de família, domingo passado.

Homem a fim de comer gostoso mais uma vez também faz merda, ou seja, aceitei o convite. E deu-se a Grande Merda.

Logo que cheguei o constrangimento foi geral. Ninguém me avisou que aquela gostosa de shortinho jeans, dobrinhas da bunda à mostra, era a mãe dela, dona da casa. Reconheço uma mulher safada a centenas de metros, mas meu radar não informa procedência, parentesco, nada disso, apenas detecta possibilidade de sexo fácil. Quando percebi a gafe, já era tarde.

Vocês realmente iam se entediar se eu contasse tudo o que aconteceu durante minha estada na casa de Flávia nesse dia. Ou iam adorar o barraco, mas como aqui não é programa do João Kleber, só dá pra citar que as cenas de ciúmes de pai e filha poderiam ter me traumatizado pra sempre, fosse eu um amador. Não dei bola pros barraqueiros e fui à luta cuidar do que é interesse do meu pau.

Só pra resumir o assunto, Dona Ângela, sua mãe, está nesse momento tomando uma ducha no banheiro aqui de casa.

O que, mais uma vez, me confirma uma velha teoria minha: se a filha faz gostoso, a mãe faz melhor.