Vem dançar com seu tigrão
Alguns amigos me convidaram para conhecer um famoso pub paulistano. Famoso por ser "o paraíso das coroas". Opa, falou minha língua, aceito a aventura.
Cinco minutos depois de entrar no reino do pé-de-galinha, eu já me divertia a valer. Centenas de paquitas da Hebe dançando sem sair do lugar, tigrões com copo de uísque na mão e dois botões da camisa abertos lançando olhares, alguns pós-adolescentes dando um tempero e, claro, dezenas de putas pescando. No palco, uma banda "embromation" simulava cantar em inglês alguns clássicos do rock. Como não me divertir num ambiente caricato assim?
Pedi um gim tônica e entrei no clima.
Era hora do intervalo da banda e o DJ foi de disco music. That's the way, aha. Algumas tias chegavam a fechar os olhos, jogavam os braços pra cima e encostavam o queixo no ombro, fazendo charminho. A coisa prometia esquentar.
O que muito me chamava a atenção era a quantidade de sósias de "celebridades" que circulavam ali. Zé Dirceu cover, Gretchen cover, Ana Maria Braga, Daniel Azulay, Dudu França (esse talvez não fosse sósia, era o próprio), Renato Machado, Henrique Meireles e até o Mario Bros, aquele do videogame, davam o ar da graça.
Claro que no meio de tantos famosos eu não podia fazer por menos e pegar uma popular qualquer. Peguei a Marta Suplicy.
De tubo de seda e costas à mostra, dançava se esfregando tanto em mim que fiquei preocupado com o preço da Hipoglós. Me contou, como se já fôssemos amigos íntimos, que não via a cobra de perto desde que se separou, há dois anos. E eu nem perguntei nada, ainda estava estudando qual seria o bote certo (qualquer um, logo percebi). Já amaciada pelas doses de tequila que sorvera, foi questão de hora arrastar a prefeita para fora do ambiente e levá-la ao covil.
Se a semelhança física for mesmo completa, passo a entender porque tanto estardalhaço fez a mídia por conta do rombo público da prefeita. Era um rombo público enorme.
Cinco minutos depois de entrar no reino do pé-de-galinha, eu já me divertia a valer. Centenas de paquitas da Hebe dançando sem sair do lugar, tigrões com copo de uísque na mão e dois botões da camisa abertos lançando olhares, alguns pós-adolescentes dando um tempero e, claro, dezenas de putas pescando. No palco, uma banda "embromation" simulava cantar em inglês alguns clássicos do rock. Como não me divertir num ambiente caricato assim?
Pedi um gim tônica e entrei no clima.
Era hora do intervalo da banda e o DJ foi de disco music. That's the way, aha. Algumas tias chegavam a fechar os olhos, jogavam os braços pra cima e encostavam o queixo no ombro, fazendo charminho. A coisa prometia esquentar.
O que muito me chamava a atenção era a quantidade de sósias de "celebridades" que circulavam ali. Zé Dirceu cover, Gretchen cover, Ana Maria Braga, Daniel Azulay, Dudu França (esse talvez não fosse sósia, era o próprio), Renato Machado, Henrique Meireles e até o Mario Bros, aquele do videogame, davam o ar da graça.
Claro que no meio de tantos famosos eu não podia fazer por menos e pegar uma popular qualquer. Peguei a Marta Suplicy.
De tubo de seda e costas à mostra, dançava se esfregando tanto em mim que fiquei preocupado com o preço da Hipoglós. Me contou, como se já fôssemos amigos íntimos, que não via a cobra de perto desde que se separou, há dois anos. E eu nem perguntei nada, ainda estava estudando qual seria o bote certo (qualquer um, logo percebi). Já amaciada pelas doses de tequila que sorvera, foi questão de hora arrastar a prefeita para fora do ambiente e levá-la ao covil.
Se a semelhança física for mesmo completa, passo a entender porque tanto estardalhaço fez a mídia por conta do rombo público da prefeita. Era um rombo público enorme.