jair beirola

11.5.05

Teatro

Por falar em capacidade de concentração, lembrei da época em que fiz algumas aulas de teatro. Não que eu goste da coisa, representar não é minha praia. Só me inscrevi no curso porque estava de olho em Estela, uma ruiva de lábios carnudos (todos os lábios) que dava a bunda como poucas.

Estela foi a primeira mulher que considerei um casamento, mas essa é uma história que eu vou deixar para outra hora.

Como ia dizer, essa capacidade que alguns atores têm de não estar nem aí pra coisa (o tal "beijo técnico" é um exemplo) não é talento. É nojo mesmo. Como não armar a barraca estando atracado a uma Vera Fischer?

Lembro que na trupe existia um pavão - André Qualquercoisa - que certo dia propôs um desafio: todos nus, se roçando e se beijando, sem poder esboçar reação alguma.

Foi nessa aí que dei vexame e percebi que o teatro não era pra mim. Fui expulso.

Mas depois disso comi a Estela, a Maria Eugênia e a Solimar.