Não, vou contar a verdade. Uma amiga editora me encheu tanto o saco que acabei cedendo: eu estava escrevendo um livro. Um livro de auto-ajuda.
Auto-ajuda beirolística é punheta, você deve estar pensando.
E acertou.
Um livro recheado de
Dicas para punhetas magníficas:
-
Adaptações da fisioterapia I: aprendendo a movimentar o pulso e as mãos, para um correto esganar de peru (uso próprio)
- Adaptações da fisioterapia II: alegrando seu namorado - a arte de uma punhetinha bem executada
- Punheta modo avançado: chupando a beça, descascando o caule e massageando os grãos - a importância da multitarefa
Cantadas classudas:
- Oi cachorra, no meu apê ou no seu elevador?
E regras de etiqueta e comportamento para o homem moderno:
- Básico I: Peido ou não peido no primeiro encontro?
- Intermediário III: Minha sogra é um tesão. Devo passar a vara na coroa?
- Avançado II: Ela não tem os dentes da frente. Encaro mesmo assim?
Enfim, uma obra de grande utilidade. Vovó ficaria orgulhosa.
O lançamento de
Quem mexeu no meu pau? (esse é o título do livro, o que acharam?) estava previsto para meados de 2006, mas ocorre que na hora de mandar para a revisão, reli aquela porra toda e achei uma bosta. Estava puto porque meu apartamento está com um vazamento há semanas e agi no calor da irritação: joguei o arquivo fora e esvaziei a lixeira. No segundo seguinte me arrependi, mas acho que fiz o certo. O Brasil não precisa de mais desperdício de papel.
Vamos em frente.