jair beirola

28.7.05

Cadelinha

Vão já ler esse texto da maravilhosa santíssima.

Como sabe das coisas, essa mulher!

Ainda não foi dessa vez

Fico devendo uma atualização porque minha saúde me deu um susto. Agora já saí do hospital, mas preciso de um molho. Devia ter seguido o conselho do doutor Jânio e ter feito uma ginástica de vez em quando (apenas sexo não vale, segundo ele).

Me cortaram 70% do cardápio cotidiano, os putos. Fodeu.

Pelo menos as feinhas e esquisitas não fazem parte da lista de corte. É preciso apenas mais cautela, visando não forçar demais o músculo cardiovascular (vulgo coração, seu burro). Porra, eu sabia que aquela surra de xota deixaria seqüelas. Ah, Taís...

Volto em breve.

25.7.05

Fui capturado

Cheguei há pouco de viagem. Levei a greluda para conhecer as suntuosas instalações do sítio beirolístico (beliche em cerejeira e churrasqueira de tijolo baiano), sagrado abatedouro de carnes femininas.

Tomei uma surra de xoxota tamanha que vocês não acreditariam.

Descansarei meus cansados ossos e músculos e amanhã volto a falar sobre isso.

19.7.05

Animal

"Passarinho que come pedra sabe o cu que tem."

Nem sempre:
Morre nos EUA homem sodomizado por cavalo

Mas o que mais me chamou a atenção na matéria foi o fato de que no estado de Washington a zoofilia não é proibida. Eu, hein.

13.7.05

Almoço com as estrelas

Reencontrei Marta hoje, num fino restaurante dos Jardins. O cabelo está azulado, o que dificultou o pronto reconhecimento.

"Jaiiiir!" - levei um puta susto.
"O-oi. Ãin? Marta?!" - fiquei surpreso de verdade.

Me convidou a sentar à mesa junto com ela e uma amiga. Como eu estava aguardando Claudinha, não vi mal algum. É sempre assim, você não imagina a merda que vai dar e se mete em encrencas idiotas. Sentei.

Conversavam sobre um tal de Armando, um playboy do ramo têxtil, pelo que entendi. Seria o alvo de sua amiga, Geyse (com ipsilone). Achei interessante a artimanha planejada para pegarem o pato. Ao que parece, Geyse é PhD em chave-de-buceta e está precisando trocar de apartamento.

Quando já estava com a barriga cheia de pão com sardella (cadê Claudinha, porra?), pedi licença para ir ao banheiro. Quando retornei à mesa, a cena era surreal.

Claudinha abraçava efusivamente Marta, que em seguida a apresentou a Geyse. Cheguei perto nesse momento:

"Geyse, essa aqui é minha sobrinha, Claudinha."

Epa.

Quando perceberam minha presença, todas se viraram. Marta ameaçou falar, mas Claudinha foi mais rápida:

"Tia, esse é o Jair."

Foi o que bastou para que a coroa do cabelo colorido fechasse instantaneamente a cara. De olhos arregalados, começou a confusão:

"Seu pilantra, minha sobrinha NÃO! Ela é moça de família, seu cafajeste!"

Pela segunda vez na vida, fiquei sem palavras. O restaurante, que a essa altura fervilhava, parou para assistir ao show. Pouparei os detalhes do sermão por vergonha, própria e alheia.

Ainda pensei em explicar que Claudinha vinha em constante evolução, que aprendera uns truques novos e andava feliz da vida, mas Marta já estava enfiada no celular:

"Você sabe COM QUEM sua filha está saindo? É, isso mesmo. Você sabe?"

A clientela filha da puta ensaiou um coro, a princípio tímido, que foi tomando corpo:

"Porrada! Porrada!" - e eu achando que gente fina não gostasse de barraco.

Pedi licença e saí apressado. O maître já me aguardava com um táxi na porta. Preciso lembrar de deixar uma generosa gorjeta na mão dele na próxima ocasião.

12.7.05

Eu gosto é de carne

Já falei sobre meu fraco por mulheres pacotudas? Pacote, capô, você sabe.

Pois Zé de Abreu publicou o capô mais bonito e apetitoso que já vi (pelo computador, em foto PB). Olha aqui. Não é lindo?

Chega salivei.

update: gosto também do pacote marcando a calça ou a calcinha, estampado no tecido, aquela coisa estufada levemente talhada ao meio. Tem gente por aí que pede fotos de pezinhos para suas leitoras, o que me rendeu uma boa idéia...

Como?

Não entendi.

11.7.05

Jantando com Taís

Cheguei à casa de Taís quinze minutos antes do combinado.

O que abre espaço para outra aula do tio Jair: nunca chegue adiantado a um encontro com uma mulher, principalmente se o encontro for na casa dela. Você não quer flagar a boneca de lenço e bobes no cabelo (ainda se usa isso?), não é?

Andei dois quarteirões, um frio do caralho, e parei na padaria. Sabendo que o jantar poderia demorar e de estômago vazio desde as 11 da manhã, pedi um chocolate quente e um misto. Mastigava o sanduíche quando o celular tocou. "Tá chegando?", "Estou".

Taís vestia um tubo vermelho que realçava seus quadris médios e arredondados e deixava à mostra 75% dos seus seios.

Mulher peituda adora deixar os peitos de fora. Auto-afirmação.

Conversamos durante 20 minutos antes que ela se lembrasse de servir alguma coisa para beber. Estava mais nervosa do que eu, a pobre. Quatro anos sem ver rola, segundo apuração, é de se imaginar o estado em que se encontrava sua cabeça (e sua racha).

Sorvia a segunda taça de frisante quando a cutucada de dentro para fora aconteceu.

Vocês sabem que não me abalo por pouco. Aguardei Taís se retirar para a cozinha, onde um lombo recheado perfumava o ambiente, e corri ao banheiro para uma peripécia básica.

Escolado, dei a descarga antes de ajeitar a burra no assento. Tudo certo.

Puxei um pedaço de papel higiênico, limpei as beiradas, puxei mais um pedaço e fiz a caminha dentro d'água, sentei e executei o serviço.

Tudo funcionava extraordinariamente bem até chegar a hora da limpeza. Puxei um pedaço de papel e a porra fez aquele barulho de papel rasgando quando chega o final do rolo. Virei para olhar, incrédulo:

"Ah, não. De novo NÃO!", pensei.

Lá fora Taís mexia nas louças, montando a mesa. Fiz uma revista completa e descobri que o banheiro minúsculo não oferecia lugar para que nenhum rolo de papel higiênico novo pudesse ser guardado. Quer dizer, lugar havia, mas... Raios.

Contabilizei três tipos de xampu, quatro condicionadores, alguns creme de cabelo, gel, mousse, loção para o corpo, meia dúzia de pentes e escovas (não se usa mais penteadeira no quarto?), oito escovas de dentes, três tubos de creme dental, uma caixa de cotonetes, lixa para os pés, água oxigenada, algodão, elásticos de prender cabelo, estojo de maquiagem, um pote de Eno, mertiolate e mais algumas tranqueiras que me escapam à memória. Tudo isso, menos um rolo de papel higiênico.

Eu fuçava em tudo com as calças arriadas, de modo a não borrar... bem, você entendeu.

Pelo silêncio na cozinha, percebi que a mesa estava posta. Pensa, Jair, pensa, porra!

Fitei a toalha de rosto por uns quinze segundos. Desisti, pois não teria onde desovar o flagrante depois. O mesmo raciocínio se aplicava à cueca. Além disso, não pegaria bem eu me apresentar sem ceroulas a uma viúva em severa abstinência.

As calças arriadas e o espaço limitado dificultavam meus movimentos, o que, de certa forma, também limitava meu raciocínio. E agora?

Minha respiração começava a ficar ofegante quando aquele plim! bateu, e tudo se resolveu como num passe de mágica. Abri o armário com o espelho e puxei a caixa de cotonetes.

Utilizei vinte e cinco bastonetes.

Trabalhei com precisão cirúrgica, com direito a checagem intensiva. Mocozei tudo no meio do lixinho, entre a papelada que lá se encontrava, lavei as mãos quatro vezes e fui jantar.

Primeiro o lombo, depois a dona da casa, a portadora do grelo gigante. Essa história eu conto outra hora.

Dúvida

Que tipo de cueca comporta cem mil dólares?

Aprenda a arte do sexo, pequeno gafanhoto

Guia japonês de orientação sexual.

Atentem para as setas.

Feliz aniversário

Cíntia tinha todos os predicados que essas moças de famílias tradicionais católicas têm. Fora criada para ser esposa, amar incondicionalmente o marido, ser sua serva e cuidar da casa. Felicidade é ter uma família bem cuidada, sua mãe lhe ensinou.

O par de olhos verdes era o que mais chamava a atenção no conjunto deslumbrante que se esparramava inocentemente no sofá da sala do Matias, seu irmão e meu amigo, naquela tarde de sábado. Chacrinha buzinava os calouros e eu me perdia naquele par de pernas lisas e puras, saindo de um short infantilmente curto, que, conforme ela colocava o pé sobre a almofada onde sentava, deixava à mostra o início daquelas alvas nádegas esculpidas.

Engoli outro punhado de amendoim, limpei a garganta com mais um gole de uísque e corri para o banheiro.

Foi uma punheta sofrida, urgente, potente, tesuda, o jato bateu fazendo barulho contra a palma da minha mão sobre a pia, minhas pernas fraquejaram. Levei alguns segundos para recuperar os sentidos por completo. Lavei as mãos, o pau, a pia e enxuguei tudo com a toalha de rosto amarela.

Saí do banheiro e me despedi da família, sabendo que acabaria amando aquela mulher e que lhe ensinaria a ser a melhor das amantes que já passara pela minha cama. Mocinha de família é o caralho.

8.7.05

Só faço frilas bacanas

Chiquinho Espoque, intrépido companheiro-repórter dos tempos de comentário esportivo (se fudeu muito na nossa mão), me convidou para uma matéria em casa de swing.

O que vocês, caros leitores, indicam em São Paulo? Casa de nível, por favor, que sou praticamente um lorde. Não me venham com inferninho pulguento cheirando a eucalipto.

Prometo divulgar aqui as sobras de texto (ou o que o editor dele não tiver colhão de publicar).

Seria um drops de anis?

Aquilo que me cutucou a perna ontem não pode ser um clitóris.

Direitos iguais

"Vinte e cinco anos de dedicação e aquela vaca me apronta uma dessa."

É, amigo, te avisei. Se você quer botar uma terceira pessoa na cama da sua esposa, aceite que ela também escolha se quer xota ou rola.

Lendas beirolísticas - 6

O músculo anal leva, em média, de 16 a 18 minutos para recuperar a rigidez original depois de uma foda. Se a pirocada for violenta, de 18 a 24 minutos.

7.7.05

Taís

Um amigo me bateu a ficha: é greluda!

Há anos que vinha tentando encontrar uma mulher de clitóris biteludo.

Antes que algum engraçadinho (tá cheio por aqui) venha me provocar, tenho experiência e discernimento suficientes para saber diferenciar um grelo gigante de uma pica, mesmo às escuras. Não se preocupem.

Passei três semanas orbitando Taís. Viúva, mãe de dois filhos, dizem que só libera mediante compromisso. É foda.

Hoje à noite janto com ela. Pensei em comprar umas alianças de latão para impressionar, mas sacanagem tem limite. Sou um homem com princípios, caralho, não quero iludir a mulher. O pedido de namoro será feito sem alianças mesmo.

Preciso ver aquela calcinha estufada.

Desejem-me sucesso.

Lilly

Você já brincou nos biquinhos do peito da sua namorada hoje?

Delícia que é sentir eles enrijescendo na ponta da língua úmida. Uma leve pressão entre os dedos, antes de encher a mão toda, também é ótimo.

Sua namorada gosta, eu sei.

6.7.05

Preciso de uma nova empregada

Cheguei outro dia em casa e senti aquele cheiro de buceta no ar. Fechei os olhos e aspirei fundo, aquela sensação de prazer tomando conta do cérebro.

"Claudinha já chegou?", pensei.

Nada. Era dona Judite fodendo com o namorado.

Eu achava que já não tinha idade para me chocar com mais nada nessa vida. Vê-la de quatro levando vara, no entanto, me custará anos de terapia intensa (caixas e caixas de Chivas Regal).

Xiliquinho

Impressionante como a gente não pode ser irônico. Em frente.

5.7.05

Tem gente que não sabe brincar

Me abordaram ontem numa festa:

"Então é você o Jair Beirola! PESSOAL, ESSE AQUI É O TAL JAIR BLABLABLA..."

Já estava foda atualizar isso aqui. Depois dessa, hum, sei não.

Abraço.

update: cu doce porra nenhuma. O que irrita é que as pessoas PRECISAM saber QUEM é Jair Beirola, ao invés de simplesmente ler e relaxar. Mas deixa eu parar por aqui porque realmente está surgindo a impressão de que "tô me achando" (mas ó: não preciso desse blog para me achar).