jair beirola

28.4.05

Madá

Ontem Madalena foi buscar uns DVDs lá em casa. Ela ainda acha que é hippie, sempre circulando por aí com saias e brincos enormes e sandálias de couro que deixam os dedos à mostra. Deve achar também que vive em algum acampamento udistóqui, onde a água do banho é racionada.

Bom, pra encurtar a história, tava lá comendo a riponga. Dessa vez abri mão das preliminares, como manda o bom senso numa situação dessa. E socava-lhe o pilão quando percebi um cheiro azedo. Fingi que não era ali e tome rola.

Mas aí ela resolveu ficar de quatro e me oferecer aquele olho sujo.

"Bota um dedinho no meu cu, Jair?"

Eu, que não costumo ter medo de nada, senti um arrepio. Aquele olho cheio de remela me fitando não ia dar jogo.

"Vai, Jair, brinca no meu cu. Você sabe que eu adoro."

Gente fina, subiu um vapor de merda que vou te contar. Pára tudo. Hesitei por uns cinco segundos e mandei à queima-roupa:

"Madalena, você cagou agora há pouco?"

Ela respondeu como se falasse sobre o clima lá fora:

"Antes de sair de casa, por que?"
"E por que não limpou o cu, caralho?!"

Botei a filha da puta pra correr e decidi que vou começar a filtrar minhas fodas. Perderei ótimas histórias, mas já não tenho estômago para as estripulias que encarava na juventude.

Mundo corporativo - 1

Entrar em banheiro de empresa após o almoço é uma epopéia. Sempre lotado, esbarrões a todo momento, gente te estendendo a mão para cumprimentar e o mesmo papo de sempre.

"E o [time qualquer], hein?"
"Você viu? Pintou o campeão!"

Mas o pior é aquele cheiro de merda com menta no ar. Me diz aí, amizade, como é que alguém consegue escovar os dentes com o ar embosteado dessa maneira?

Meu computador continua pifado, portanto continuarei dando as caras por aqui só de vez em quando.

Por falar em computador pifado, lembrei que em poucas horas termina o prazo para entregar a declaração de otá, digo, de contribuinte do imposto de renda. Eis um ótimo pretexto para visitar a Martinha, a contadora dona da xoxota mais generosa que eu conheço.

26.4.05

Jenny

Eu nunca tinha comido uma bundinha tão magra. Confesso que senti um certo receio quando a holandesa tirou a roupa. A calha que deveria haver no meio da bunda quase não existia, suas nádegas eram continuação da parte traseira das coxas. Coxas que deviam ter a medida do meu bíceps, e olha que eu não sou forte (só gostoso).

Tudo começou num café londrino, onde eu amargava uma espera de quase três horas, aguardando um inglês filho da puta que não aparecia nem a caralho. Quando vi o sorriso de Jenny numa mesinha em frente, decidi que era hora de esquecer o compromisso e cuidar um pouco do meu então carente pau.

Assim que soube que eu era do Brasil, a branquela* ficou num estado de excitação que mal podia se conter na cadeira. Picas brasileiras estão bem cotadas no mercado internacional, ao que me parece. E lá fomos nós, depois de um papo animado, para o quarto de Jenny, que dividia apartamento com uma amiga peruana.

(*Se escrevo "a crioula" ia ter uma dúzia de patrulheiros aqui me enchendo os bagos. Quero ver se assim alguém chia.)

Quando botei a gringa de quatro senti um certo remorso. Sabia que aquela carcaça não tinha preparo suficiente para segurar um Vem-Cá padrão Beirola. Me senti um criminoso, quase um pedófilo, prestes a castigar aquele corpinho mirrado, mas essa impressão foi logo eliminada assim que pedi para ver seu rosto, um rosto de mulher madura, que a essa altura estava tão vermelho de tesão que me assustou. Fechei os olhos - seja o que deus quiser - e mandei ver.

Na terceira estocada ouvi um estalo e temi pela frágil estrutura óssea da moça. Não foi nada, não foi nada, era só a cama vagabunda cedendo. Solicitei um frango assado (roast chicken, rárárá) e continuei o massacre.

Quando a coisa começou a esquentar e eu já pensava em negociar o cuzinho, toca a porra do celular. Como o telefone que eu usava era emprestado do inglês filho da puta, eu já sabia que era o mala me procurando. Resolvi aprontar.

Atendi, deixei o celular ao lado da cama e continuei a foda por mais uns vinte minutos, com o gringo escutando tudo do outro lado da linha.

Se eu soubesse que a porra estava em viva-voz na sala de reunião da editora, juro que não tinha brincado assim.

25.4.05

Bom-dia, dia!

Cheguei em casa, não sei como, e tirei as chaves do bolso. Mirei no buraco da fechadura e errei. Tentei de novo e a fechadura se mexeu, mas depois eu percebi que era só algum inseto que pousou no lugar errado. Fechei um olho a fim de eliminar a visão dupla e tentei novamente. A chave não entrou. Troquei de chave, me ajoelhei e tentei mais uma vez. Não deu. Vomitei um pouco no capacho e tive a calça suja por conta dos respingos. Fiquei puto.

Me levantei, tirei a camisa, limpei a calça com ela, peguei o molho de chaves no chão, que tinha caído na poça de vômito, limpei as chaves na calça e parti para outra tentativa. A fechadura continuava implacável e não aceitou a chave. Chutei a porta, troquei de chave e tentei novamente. Nada.

Na segunda vez que vomitei estava mais esperto, por isso não sujei mais a roupa - vomitei no capacho da vizinha. Troquei novamente de chave e continuei tentando por mais uns cinco minutos, em vão. Sentei no chão para descansar e acabei de sujar a calça no vômito que já tomava conta de todo o hall.

Tentei por mais meia hora, quando finalmente dona Judite acordou e percebeu a movimentação estranha na porta do apartamento. A velha abriu a porta e deu um escândalo, mas eu não me lembro de uma palavra que ela disse. Amaldiçoei a porra da porta e fui para o banheiro tomar um banho, antes de desabar na cama.

Ao contrário do que você pode estar pensando, a intervenção de dona Judite não abalou minha auto-estima, pois sei que poderia ter ficado ali tentando por mais três ou quatro horas se fosse preciso. Afinal eu também sou brasileiro e não desisto nunca.

Mutação

A essa altura todo mundo já sabe, mas não custa colaborar.

Alexandre Cruz Almeida agora atende, em horário comercial, como Alex Castro.

Nos outros horários continua atendendo como Penélope.

18.4.05

De molho

Uma das melhores lembranças que guardo do tempo em que fazia comentário esportivo eram as farras em casa de jogador de futebol. Jogador de futebol, você sabe, é chegado a uma putaria danada.

O problema era a comida, muito ruim. A de mastigar. Você comia duas ou três bucetas selecionadas, safra da melhor qualidade (sempre negociadas nas boas casas do ramo), mas invariavelmente tinha que engolir as mesmas pizzas massa fina de sempre, ou os canapés de alguma coisa colorida, sempre indecifráveis, acompanhados por cerveja quente ou uísque caubói.

O que isso gerava depois não era brincadeira. Lembro que uma vez, após uma conquista de título pelo Palmeiras, fiquei dois dias inteiros cagando sem parar.

Pois cheguei de viagem ontem e fui comer uma pizza com a Giane. Me fodi.

Pizza de mussarela me dá uma caganeira desgraçada.

Erdilei

Erdilei estava lavando a parte interna das coxas dela quando aconteceu a ereção. Aquela pele branca em contraste com um púbis negro, onde se via a protuberância do clitóris apontando para fora dos lábios carnudos, fez com que ele começasse a beijar sua barriga de olhos fechados.

Subiu e chegou aos seios. Dois belos seios rígidos, com aréolas bem definidas e um bico convidativo. O tesão veio forte.

Tirou rapidamente a roupa e quando se preparava para lhe enfiar a pica, seu Clóvis apareceu carregando sua marmita e cortou o barato:

"Porra, Erdilei, termina logo essa defunta aí que tem mais dois presuntos pra você cuidar ainda hoje."

Erdilei odiava seu Clóvis.

4.4.05

Cheiro de buceta

As mulheres que frequentam esse blog não são muito chegadas a responder pesquisa ou têm vergonha de falar no assunto.

Antes de falar sobre isso, porém, deixa eu corrigir um equívoco meu no post anterior. Quando eu perguntei "você lava a buceta antes de ir para a cama?" eu estava me referindo àquela situação colocada logo acima. Ou seja, para melhor compreensão, deveria ter escrito "você lavaria a buceta antes de ir para a cama?". Desculpem a falha.

Mas vamos em frente. Mãe Menininha do Gantois sabe das coisas:

Quando a nega véia diz que lava a xereca antes de furunfá é conversa pra boi da cara preta drumí. Se o caboclo chupa a buceta da nega antes do bem bão vai senti direitinho o gostinho de xixi misturado cá água salobra da buceta. Mas não tem pobrema, é limpim e os caboclo fica tudo doidiiiiim com isso!!!


Buceta não tem que ter cheiro de sabonete sempre. Buceta tem que cheirar a... buceta, oras!

Se vocês, mulheres, soubessem o poder que tem o cheiro de uma buceta, não ficariam nessa paranóia de lavar a xereca toda vez que vão liberar a borboleta. DESDE QUE TENHAM BOM SENSO, claro. Cheiro de buceta é uma coisa, fedor é outra. Em condições normais de saúde, uma xota que tomou banho há três horas e fez dois xixis nesse intervalo é uma xota totalmente chupável e chafurdável.

Há casos e casos. A Bela, por exemplo, como profissional, não pode correr o risco de decepcionar um cliente que é chegado em cheiro de sabonete e não sabe apreciar um cheirinho de buça. Por via das dúvidas, banho nela.

Mas você, que tem namorado ou parceiro fixo, que eu sei, pode muito bem deixar que a natureza jogue a seu favor, entorpecendo seu macho com esse perfume maravilhoso que você leva entre as pernas.

Lendas beirolísticas - 3

Mulher que engole porra melhora o metabolismo, que passa a queimar calorias de forma mais eficiente.

O taxista que sabia chupar

Taxistas são grandes oráculos de sabedoria e conhecimentos gerais. Se fossem ao Show do Milhão, aquele do senhor Abravanel, quebrariam a banca sempre.

Ontem, enquanto deslizava pela Av. Bandeirantes a bordo de um táxi, um carro ao lado emanava um sertanejo de doer os ossos, cuja letra era acompanhada pelo seu motorista, um jovem de topete e gel no cabelo.

"Olha aí, tá sofrendo por mulher.", disse o chofer.

Eu, que lia um livro, olhei de lado e não dei muita importância. O motorista do táxi continuou falando alguma coisa que não pude entender, até que ouvi, entre uma frase e outra, a expressão "chupar buceta".

Fechei o livro.

"Como?"
"Tem que chupar. Homem que chupa buceta tem a mulher a seus pés, a mulher fica doidinha atrás dele."

Que se foda Nietzsche, o papo agora era no meu idioma.

"Tem razão. Sem falar que chupar buceta é uma delícia", respondi.
"Comecei tarde com isso, só fui chupar buceta depois de trinta anos de idade. Mas de lá pra cá não parei mais. Tem uma mulher que faz quinze anos que eu não vejo, ela mora lá no Pernambuco, e você acredita que até hoje ela me liga com saudade?"

E conversamos animadamente sobre a arte de uma chupada. Expliquei-lhe algumas técnicas, ele me contou causos e quando eu achava que o assunto tinha terminado, ele fez uma ponte maravilhosa e conluiu com a seguinte pérola:

"E homem que não chupa buceta se fode. É por isso que o boyzinho lá daquele carro tava cantando aquela música de corno."

Habemus sacanagem

Fica aqui a homenagem beirolística ao papa mais pop da história. Não por tudo que ele fez ao mundo, que foi muito mais que qualquer político pago para fazer política conseguiu fazer, mas pela importância de seu cargo de autoridade máxima dessa grande Instituição Global de Fodelança que é a igreja católica.

Tu primeira relación sexual

FUE MEJOR POR ATRAS QUE POR LA VAGINA
Enviado por CAROLINA, 19 de Septiembre del 2002

REALMENTE CREO QUE CUANDO LO HICE YA NO ERA VIRGEN YA QUE YO ME MASTURBE MUCHO DESDE ANTES PERO CUANDO LO HICE POR ATRAS FUE REALMENTE DELICIOSO, PERO ESO SI LUBRIQUENSE UN POCO ANTES Y VERAN.

TU PRIMERA RELACIÓN SEXUAL.