jair beirola

26.1.07

Arquivos de volta

Pronto. Deu os cinco minutos na criatura e ela me devolveu a senha do blog.

Devolveu a senha do blog. Jamais imaginei que um dia pudesse escrever uma viadice dessa.

A maluca, que trocou umas dezenas de emails comigo, me convenceu a dar-lhe a senha para que mudasse a cara do site. Me mostrou um layout e tudo, a fingida.

OK, sou um cabaço.

Três ou quatro dias depois, sem resposta, perguntei como estavam as coisas. Nada de resposta, resolvi escrever uma besteirinha. Senha inválida.

Na segunda semana, o primeiro contato:

"A devolução da senha tem um preço. Cobro caro. Aguarde instruções."

16.10.06

jairbeirola arroba gmail ponto com

Marcelo Liber Rocha, leitor que pede encarecidamente que sua identidade seja preservada, pergunta:

Jair vc acha errado bater punheta olhando a mãe pelo buraco da fechadura?


Não sei, meu filho. Manda uma foto da coroa aí para eu fazer uma melhor avaliação.

* * *

Sheila Costa, com a velha questão:

Beirola, meu namorado insiste muito para eu engulir (a porra né?) quando faço sexo oral nele mas nas duas vezes que tentei quase vomitei, o que devo fazer?


Vomite e diga: "Seu troco". Um pedaço de macarrão boiando no umbigo e uma fatia de couve presa ao saco devem afrouxar a persistência.

Mas não me mande foto.

Não tomei uma chave-de-buceta

Foram várias.

Mas não foi isso que "fez com que o site saisse do ar" (vocês têm uma bela imaginação), foi uma falha de comunicação minha. Mania besta essa de falar ao telefone e lamber uma xota ao mesmo tempo.

Vou tentar corrigir isso, mas não esperem destreza de minha parte na relação Jair x Bits. Meu negócio sempre foi outro.

29.8.06

Oi

Você vem sempre por aqui?

5.3.06

Lua-de-mel

Não apareço porque redescobri o prazer de ser casado. Aquelas horas de ócio que a pessoa passava escrevendo merda na internet são agora usadas pró-foda.

Quase me esqueci como era ter uma mulher 24/7 dentro de casa, xota disponível 100% do tempo, ao alcance da mão. Ou da boca. Bom demais.

Quando der, apareço.

Obrigado por esse primeiro período. Foi ótimo.

Jair Beirola agora é um bom menino

Vem cá ver.

Borracha nele

Uma semana antes do casamento fui visitar alguns parentes. Reencontrei muita gente boa, botamos a conversa quase em dia etc. No meio do papo, sexo. Me refiro ao assunto, não teve bacanal. Minutos depois uma questão de muita pertinência foi lançada, dirigida à minha pessoa:

- Jair, você usa camisinha?

Amo meu pau. Respondi o óbvio na terceira pessoa:

- Jair Beirola fode encapado.

E por falar nisso, acho louvável essas campanhas "vista a camisinha" por aí, essas "cuidado com a aids" acolá, mas assim não funciona. Falta deixar um pouco o pudor de lado e falar mais diretamente ao clero.

Ciente de meu papel como formador de opinião (cof, cof), resolvi fazer minha parte e criei esse singelo slogan, ainda meio tímido. Vejam o que acham:

USE CAMISINHA
Nenhuma foda vale mais que a vida

21.2.06

Oi

Voltei. Que bom que não houve histeria dessa vez.

Pessoal que aguarda um email de resposta, me desculpe. Vocês continuarão esperando, mas pelo menos saibam que já foram lidos. Prioridades primeiro, sabe como é.

Biajoni vai perguntar se na França não tem internet. Ter até tem, Bia, mas há tanta coisa melhor pra fazer que, francamente... bom, você sabe.

Tem uma ou duas coisinhas que eu queria contar a vocês. A primeira é que não cheguei a tempo de pegar os Stones em Copacabana, mas em compensação conheci uma empresária ligada à banda que faz uma chupeta maravilhosa.

A segunda é que me casei. Com Sabine.

Pra pensar em casa, com a cabeça no travesseiro

Atenção meninada:

Cuidem bem do (seu) pau. Ele é a razão da sua existência.

3.1.06

Pacotinho

Meu sonho, meu sonho!

Adoro mulheres pacotudas.

Via Wikipedia.

26.12.05

Batendo uma bolinha

Doutor Jânio pediu para que eu me exercitasse mais. Sugeriu que procurasse algum esporte, algo que eu gostasse de praticar. Eu praticando esporte? Até parece que o coroa não me conhece há anos. Mas, em consideração a seus cabelos brancos, prometi atender seu pedido.

* * *

Convoquei Estela para uma partida de Goza Mais. Não lembro como e com quem surgiu esse nome pouco inspirado, mas costumávamos praticar esse esporte, que não deixa de ser uma grande brincadeira, nos nossos vinte e poucos. A regra é bastante simples: quem gozar mais, ganha.

Grandes torneios foram disputados na chácara do Correia, quando reuníamos verdadeiros ícones da fodelança paulista, com craques do calibre de Nego Brás, Lucia Maia, Luis Acácio, Renata Vieira, Vera Z. e Mendoncinha. Foi nessa época, aliás, que alguém inventou a lendária regra reversa, muito mais interessante, mas essa história fica para outra hora.

Estabelecemos como palco do grande espetáculo o conforto do meu lar. Definimos que o título seria decidido numa melhor de cinco. Como nos velhos tempos, o único acessório permitido seria um pote de vaselina.

* * *

O escrete beirolense entrou em campo com o time completo, na sua histórica e consagrada formação: duas bolas e uma jeba, dez dedos ágeis e sua famosa língua artilheira. Estela iniciou a primeira partida com teórica vantagem: uma buça, um cu, um par de belas tetas, duas mãos experientes e uma boca bola-de-ouro.

Um clássico.

O início da partida se deu tal como num evento dessa magnitude, ou seja, adversários se estudando e se respeitando: uma lambida aqui, um chupão acolá, um dedo atrevido ali etc. Mais ou menos aos quinze da primeira etapa, o jogo esquentou pra valer. Um contra-ataque surpresa e pimba.

Um a zero Beirola, com direito a cuspida na cara do goleiro. Ânimos se exaltaram.

Segunda etapa. Como se podia prever, o equilíbrio técnico das duas equipes resultava num espetáculo de alta categoria. Nada de futebol-força, só jeito e classe.

Um a um.

Alguém aqui pode questionar a veracidade do tento de Estela. Pois eu digo: vocês não conhecem Telinha Terremoto. Gol legítimo.

No intervalo entre o tempo normal e a prorrogação, foi pedido um tempo técnico. Ducha fria, caipirinha de limão, água e sabão.

* * *

A prorrogação iniciou-se em grande estilo. Numa bobeada da zaga feminina, entrei por trás do marcador e marquei um golaço. Infelizmente, a entrada foi meio dura (perdão, mas jogo é jogo), e o beque se machucou. Acontece.

Dois a um Beirola.

A quarta etapa prometia. Com o cu contundido, Estela perdia um de seus melhores esquemas táticos, o 5-4-2. Mas a experiência conta nessas horas e ela foi buscar o resultado. Grande jogadora!

A prorrogação terminou em empate e uma disputa de pênaltis fez-se necessária.

Paramos, nos hidratamos (mais caipirinha) e fomos à negra.

* * *

Nessa hora usei de toda a catimba necessária numa final. Nada de beijo na boca, carinho no pescoço e essas coisas. Jogo sério, caralho.

Estela, porém, parecia decidida a levantar o caneco e não dava pinta de que ia facilitar as coisas. Batata.

Em outros tempos eu tinha levado essa fácil, mas vacilei por um momento acompanhando a Audrey Tatou na tevê (esqueci ligada, porra) e quando me dei conta Estela já havia engatado uma chave por cima, sem chances de defesa: questão de momentos e lá estava ela tremendo e urrando (confesso: adoro aquele seu sorriso de satisfação).

Perdi o jogo, mas o escore final foi justo: Estela 3x2 Beirola.

Já pedi a revanche.

Agora com licença, preciso ir à farmácia comprar uma Hipoglós.

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update: estão estranhando a Hipoglós. Era para Estela, oras. Nunca ouviram falar em fairplay, porra?

23.12.05

Superpica

Tiveram problemas na filmagem do novo Superman. Esse herói, você sabe, é aquele sujeito que usa uma cueca por cima da calça apertada e ainda voa por aí com uma mecha pega-rapaz na testa. Suspeitíssimo.

Mas eu ia dizendo do problema que a produção enfrentou: a..., digamos, bagagem do ator aparece mais do que deveria por debaixo da fantasia.

Parece ficção. Mas não é.

Noite feliz

Neste Natal, faça uma mulher mais feliz. Ofereça-lhe um peru.

19.12.05

Mudando de assunto rapidamente



Só para homenagear meu time do coração, primeiro clube brasileiro a conquistar o tricampeonato mundial.

Voltemos à programação normal.

30.11.05

Futum

Meteu o dedo em lugares pouco convencionais e o cheiro insiste em não sair? Tio Beirola dá uma dica.

Envolva todo o dedo com xampu. Sim, xampu: lambuze sem dó e espere secar. Enxagüe após 15 ou 20 minutos.

Não me pergunte.

* * *

Update: comentários assim não podem ficar escondidos.

"Eu uso creme dental. Menos na pontinha da unha, pois eu gosto de curtir discretamente o cheiro."
Pedro Silva

27.11.05

Totalflex

24.11.05

Rodeio

Havia passado incólume à febre caubói-de-rodeio que assolou o país recentemente. Mesmo com a Grobo incentivando a nação, via folhetim das oito (que começa quase dez), só fui incomodado por essa porcaria na semana passada, quando Roberta, ex-melhor amiga de minha ex-mulher, cismou que ia me levar "pra se divertir" no final de semana.

Era um rodeio.

Deixei claro que sou contra rodeios e afins. Acho que o lugar dos animais é no seu habitat natural, não dentro de uma arena montado sobre outros animais.

Mas não houve jeito, ela fez questão. Como eu também fazia questão de traçar aquela raba como nos velhos tempos, aceitei.

Depois de acompanhar por quase três horas o frenesi caipira em torno de uma arena, com toda aquela fauna de marmanjos de chapéu e calça apertada (muitos colocam uma bola de meia no saco, fiquei sabendo) e sua música insuportável, era hora de me fartar nas suculentas carnes de Betinha. Toca pra pousada.

No carro a gostosa já veio tocando uma flauta, que não sou de perder tempo. Na recepção da pousada ela deu bandeira com um peito pra fora do sutiã, o que quase quebra o clima, dado o desconforto da senhorinha que nos entregou a chave. Mas foi no quarto que ela me assustou quando começou com um papo esquisito, enquanto levava de quatro:

"Vai, meu peão, fode sua potranca! Monta na sua égua e acaba com a bucetinha dela. Meu peão do mato, meu touro bandido!"

Preciso dizer que brochei?

Espera

Não, vou contar a verdade. Uma amiga editora me encheu tanto o saco que acabei cedendo: eu estava escrevendo um livro. Um livro de auto-ajuda.

Auto-ajuda beirolística é punheta, você deve estar pensando.

E acertou.

Um livro recheado de

Dicas para punhetas magníficas:
- Adaptações da fisioterapia I: aprendendo a movimentar o pulso e as mãos, para um correto esganar de peru (uso próprio)
- Adaptações da fisioterapia II: alegrando seu namorado - a arte de uma punhetinha bem executada
- Punheta modo avançado: chupando a beça, descascando o caule e massageando os grãos - a importância da multitarefa

Cantadas classudas:
- Oi cachorra, no meu apê ou no seu elevador?

E regras de etiqueta e comportamento para o homem moderno:
- Básico I: Peido ou não peido no primeiro encontro?
- Intermediário III: Minha sogra é um tesão. Devo passar a vara na coroa?
- Avançado II: Ela não tem os dentes da frente. Encaro mesmo assim?

Enfim, uma obra de grande utilidade. Vovó ficaria orgulhosa.

O lançamento de Quem mexeu no meu pau? (esse é o título do livro, o que acharam?) estava previsto para meados de 2006, mas ocorre que na hora de mandar para a revisão, reli aquela porra toda e achei uma bosta. Estava puto porque meu apartamento está com um vazamento há semanas e agi no calor da irritação: joguei o arquivo fora e esvaziei a lixeira. No segundo seguinte me arrependi, mas acho que fiz o certo. O Brasil não precisa de mais desperdício de papel.

Vamos em frente.

Perdão

Excesso de trabalho e algumas buças têm me consumido todo o tempo.

Quero meus comentários de volta

Por que os comentários de posts antigos desaparecem? Tinha muita coisa ali que eu queria ter guardado.

Paulinho, que é quem sempre cuidou dessas coisas pra mim, já voltou pra Unicamp e agora só o vejo no fim do ano. Além do mais, não quero chatear o rapaz com essas coisas justo nessa época do ano. Alguém sabe se há meio de recuperar isso?

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Henrique Placido esclareceu:
O Haloscan só mostra os comentários dos ultimos 4 meses! O resto continua armazenado lá, mas pra ficarem disponíveis pra leitura, só na conta paga...

26.10.05

Voltei

Temporada na França, motivos profissionais. O que não me impediu, claro, de cuidar de interesses do meu pau. Comi a filha de um vinicultor em Nice e há duas semanas essa foda não me sai da cabeça (de cima, de cima). Caralho, acho que estou apaixonado.

Acabei de desfazer as malas (70% de garrafas de vinho) e agora vou hibernar dois ou três dias.

Se escrevo ainda essa semana? Peut-être.

Bisou, bisou. Au revoir.

4.10.05

Tesão é mulher com inteligência no lugar certo.

19.9.05

Cada um é cada um

Vamos esclarecer uma coisa.

O departamento de perícia da polícia civil tem hoje catalogado em seu arquivo 93 tipos de nariz. Esse é o número secundário. Primariamente, existem 26 tipos de nariz.

Com esse número, parte-se para a elaboração de retratos falados, por exemplo, já que eles representam praticamente todos os tipos existentes no mundo.

Claro, e isso é tão óbvio que nem precisaria ser explicado, que não existe um nariz igual ao outro. O que existe são tipos físicos parecidos, que são agrupados em uma categoria etc.

Um minuto, a Bete me chama.

16.9.05

Design de bucetas - o estudo

Muito trabalho e seriedade foram empenhados numa das mais ousadas e completas experiências bucetíficas da história. Não poderei abrir todo o riscado por motivos éticos, mas uma pincelada na portinha eu posso dar.

Fui convidado a fazer parte, como chefe de equipe, de uma pesquisa que analisaria o design da buceta brasileira. A pesquisa foi coordenada por uma grande instituição brasileira, só que, obviamente, sem o conhecimento de sua altíssima cúpula gestora. Um dia eles tomarão conhecimento, entretanto, e se encherão de orgulho. Entraremos para os anais da ciência com o material que temos compilado.

Cor, tamanho, layout, curvas, peso aproximado, relevo, planícies, montanhas e paisagens, enfim, um estudo enorme que define por completo o mapa geográfico bucetal tupiniquim.

A instituição forneceu o, digamos, material de estudo, através de uma seleção feita em três famosos campi paulistas. Gente de todos os cantos do Brasil participou. Algumas vezes, é verdade, em expedições fora do laboratório-sede. Hora extra, você sabe.

Juntei o resultado das pesquisas, que duraram oito meses, com o que já tinha em rascunho (que foi de onde surgiu a idéia, numa mesa de bar com um renomado professor-doutor) e cumpri a tarefa de compilação em tempo recorde. Analisei um sortimento invejável de pererecas e posso dizer, sem medo de parecer esnobe ou mentiroso, que conheci praticamente TODOS os tipos de buceta que habitam nosso país. Grande, pequena, beiçuda, acanhada, torta, gorda, magra, esgarçada, estragada, careca, peluda, enfim. Deu um trabalho do caralho (ops).

O objeto principal desse estudo será provar, com vasta e sólida base comparativa, que buceta não é tudo igual, como afirmam os amadores.

Pretendemos nada menos do que revolucionar o mercado. Absorventes, calcinhas e outros acessórios serão desenvolvidos exclusivamente para o layout da buceta brasileira, respeitando toda a sua diversidade.

"Moço, me dá um modess modelo P43?"
"O P43 acabou, senhorita. Pode ser o F35? É muito parecido."
"Não, esse me pega na bordinha. Deixa pra lá."

Conglomerados do ramo de higiene e do entretenimento pagarão horrores por uma cópia daquela pasta azul.

* * *

Claro que durante o estudo, em horário comercial, soube separar o material profissional do material de consumo. Se mestre cervejeiro não enche a cara em horário de expediente, não seria eu que sujaria o nome de tão respeitada instituição querendo meter o pau onde só deveria meter a régua e dois ou três outros instrumentos.

Só não gostei de ter que usar máscara durante todo o processo. Mas era necessário, pois meu pau tem um acordo com o cérebro e reage ao menor odor de chavasca.

* * *

Infelizmente estou incapacitado de fornecer maiores detalhes. Mas prometo que salpico aqui no blog uns trechinhos de vez em quando. Vocês vão amar.

Fica aqui meu agradecimento público ao professor-doutor xarope que me colocou dentro de tão nobre e prazerosa pesquisa. É bom manter as amizades da infância.

Inscrições abertas em breve

Após encerrar meu estudo sobre o design das bucetas, cujo grosso calhamaço se transformará em artigo acadêmico numa das mais respeitadas instituições do Brasil, já tenho em mente a pauta de minha próxima empreitada ginocientífica: os espasmos vaginais involuntários.

Estudarei os involuntários porque para os voluntários já existe muito expert na praça. A Neide, por exemplo, que dá aulas de pompoarismo para uma comunidade carente de Heliópolis, sabe tanto do assunto e tem tamanho controle sobre os músculos da buceta que outro dia eu tive que acender a luz para me certificar de que não estava numa pegadinha.

O recrutamento de candidatas se inicia em novembro.

Tirei o gesso

Mas nem vou contar a história aqui porque ela é tão absurda que vocês iam achar que eu estou gozando na da cara de vocês.

Não, não foi distensão muscular proveniente de punheta. Punheta eu tenho praticado intensamente só agora, na fisioterapia. Meu pau está praticamente apaixonado pela palma da minha mão. Abro o zíper para mijar e o sacana já bota sozinho a cabecinha pra fora, todo serelepe, achando que é hora da farra.

São duas sessões, já que o médico mandou exercitar o braço mais vigorosamente a partir dessa semana. A matinal, cuja esguichada tem como destino a boquinha da Bete (que foi ficando, foi ficando...) e a da tarde, deitado confortavelmente no pufe da sala de tevê, assistindo fodas clássicas que chegam via serviço de entrega da locadora vizinha.

De noitinha rola uma montanha-russa e uma chuca, que eu também sou filho de Deus.

Febem

Tiaguinho chegou em casa com um amigo. Vai passar o final de semana aqui e já matou a aula de sexta, o filho da puta.

"E aí, tio! Tudo sussa?"
"Como?"
"Nada. Esse aqui é o Júlio. Júlio, esse é o tal tio maluco."
"Prazer."
"Prazer o caralho. Quero chegar aqui na segunda-feira e encontrar essa casa de pé, seus fedelhos."

Aqui não é albergue de delinqüente juvenil. Se ainda morasse em outra cidade, vá lá. Passar o final de semana na casa do tio na capitar, uai, é compreensível. Mas o porra mora a três bairros do meu! Minha irmã inventa umas coisas que não dá para entender. Deve estar querendo foder com o novo namorado e tá sem dinheiro pro motel. Aí despacha a prole pra casa dos parentes e tudo bem. Bonito.

Suspendi a viagem ao sítio quando li o adesivo na capa do caderno da criança:

Deus é 10, Romário é 11, Whisky é 12, Zagalo é 13 e acima de 14 eu tô pegando!

Por via das dúvidas, vou ficar aqui acompanhando a zorra. No meu uísque ninguém mexe!

29.8.05

O vendedor de bucetas - Ary Toledo

Olha buceta magrinha, gordinha
Já tão crescidinha, já dá pra chupar
Paga duas, leva três
Aproveite, freguês
Aproveite, freguês, que já vão acabar

Eu plantei essa mudinha no fundo do meu quintal
Foi crescendo as bucetinha e formou um bucetal
Hoje eu ganho o meu dinheiro bucetiando o dia inteiro
Oferecendo pro pessoal

Óóóia as buceta, bucetinha, bucetão
Quem tem dinheiro leva, quem não tem fica na mão
Vamos comprar
Óia as buceta, bucetinha, bucetão
Quem tem dinheiro leva, quem não tem fica na mão

Eu cuido muito bem delas porque é meu ganha-pão
Por isso não ponha o dedo, por favor não ponha a mão
Meu amigo, isso não é teta, não me aperta essas buceta
Que elas fica com tesão

Óóóia as buceta, bucetinha, bucetão
Quem tem dinheiro leva, quem não tem fica na mão

Uma ali pro cavalheiro, outra ali pro cidadão
Uma ali pro punheteiro, olha o troco meu irmão
Isso aqui é coisa rara, com cabaço são mais cara
E as larga em liquidação

Óóóia as buceta, bucetinha, bucetão
Quem tem dinheiro leva, quem não tem fica na mão

A melhor coisa é buceta, isso não tem discussão
Tá provado que a punheta é somente uma ilusão
Quando você tá gozando, cê pensa que trepando
E tá com o caralho na mão

Óóóia as buceta, bucetinha, bucetão
Quem tem dinheiro leva, quem não tem fica na mão

Alex, estamos aqui torcendo por você e PRINCIPALMENTE pelo Oliver.

Bia, adorei o humor negro. Seu filho da puta.

18.8.05

Fácil, fácil

Eu comia tua irmã. Beijando.

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Aproveitando carona:
Tio Jair volta quando der, crianças. Pobremas, pobremas...

12.8.05

Frankamente

Ótimo blog de Lucia Carvalho.

- Como vamos fazer, Cidinha? - perguntou a depiladora à cliente.
É incrível como as depiladoras são simpáticas. Como elas sabem que depilar dói, falam sempre na primeira pessoa plural, como se fosse com elas também.
- Tiramos tudo?
- Não, hoje não - respondeu a tal da Cidinha - Hummm. Deixa uma tirinha no meio, tá? Bem fininha.
- Ah, vai ficar bonitinho. E vamos pintar? – sugeriu a depiladora.
- Sim, de vermelho. Não aquela cor que usei no natal, vamos colocar um vermelho mais escuro.

Vai pra lista aí ao lado assim que o Paulinho, que é quem cuida dessas coisas, aparecer por aqui.

11.8.05

Anal Bleaching

Via Carne Crua:

Querendo deixar o cu rosinha? Seus problemas acabaram.

É como diz um amigo meu: vinho pode ser tinto ou branco, mas cu tem que ser rosé.